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Alternativas
Compiladas por Kleber do Nascimento Silva.
Laptop100 - Alternativas, Idéias, Propostas, Sugestões...
Às idéias, propostas e sugestões apresentadas:
- Criar uma pauta para discussão
- Tratar um aspecto de cada vez
- Ver a possibilidade de aprofundar um por vez
- Organizar estrutura de temas para discussão e aproveitar para consolidar vários aspectos importantes que vem sendo apresentados por todos.
- Apresentar sugestões para a estrutura desse fórum
- Sugiro a Roseli, e ao pessoal da SEED, que indique algum modo de aproveitar estes quadros formados para ter alguma forma de continuidade de participação no apoio ao traçado destas políticas na área.
- Ver experiência pioneira no mundo de 1 Laptop por aluno desenvolvida aqui no Brasil já no ano de 2002 no Colégio Estadual do Paraná - matérias, fotos e informações disponíveis no website: http://www.e-duc.com
À formação de professores:
- A capacitação e consequentemente a forma de capacitação devem ser discutidas desde já, de forma integrada, pois deveria ou deverá, fazer parte do projeto como um todo, uma vez que envolve orçamento e plano de ação; justamente pelas dificuldades que vão surgir é que temos que ter traçado o caminho a percorrer.... pensar nas probabilidades, soluções....e possíveis conseqüências.
- Envio de um grupo de professores ao MIT para treinamento intenso a exemplo do que foi feito com o Projeto Logo; este grupo disseminaria o conhecimento para outros grupos.
- Capacitação massiva: programa de educação a distância com planejamento dessa ação de aprendizagem para evitar muita distância e pouco contato.
- Consultar os colegas que têm mais experiência com EAD por mais diretivas/opiniões
- Capacitação técnica e conceitual
- Um primeiro encontro na entrega do laptop, antes da capacitação massiva, para que possam aprender algumas funções básicas para navegar e participarem da capacitação on-line.
- Marcação de novos encontros com calendário já estipulado para motivar os professores e promover a troca de experiências
- Necessidade de sensibilização:
- Encontros de sensibilização, capacitação e principalmente desenvolvimento de competências pedagógicas para sua utilização.
- Se conseguirmos incentivar e esclarecer os benefícios e formas de utilização, o aprendizado técnico poderá surgir de uma pratica intuitiva num curso à distância
- Com certeza nenhum programa de capacitação é perfeito,mas temos que buscar o melhor. Por isso sempre toco na tecla de que é preciso capacitá-los num sentido mais amplo. Temos que trabalhar algumas competências essenciais ao professor de hoje ... " Sensibilizar" ... ajudá-los a entender. A capacitação meramente técnica será muito mais receptiva se existir o entendimento, se o docente conseguir visualizar o " porque " e " para que" ... sem contar com os " benefícios" ... e ainda o "Quando utilizar" e "como utilizar".
- Se o projeto for bem articulado e acompanhado de um programa de sensibilização e capacitação dos docentes, seja por parcerias ou outros meios, acredito sim que tenha uma grande chance de dar certo
- Criação de uma comunidade para os professores... algo "gostoso" e " instigante" que chamasse o professor a participar de debates através de fóruns e publicar suas experiências; com certeza seria necessário desenhar uma arquitetura adequada .. criando assim uma cultura de uso integrado com encontros presenciais.
- Promover alguns encontros presenciais onde pudéssemos reunir professores de regiões diferentes...
- Levantamento preliminar dos programas de inclusão digital do governo, pois eles certamente passam pelo quesito preparação de professores; ter uma idéia do cenário de inclusão digital no país, para elaboração de uma nova estratégia;
- Consolidar o modus operandi de diversos programas de governo já existentes
- Será ótimo se conseguirmos identificar outros programas, pois pode nos ajudar a evitar alguns erros... que outros já cometeram ...
- Absorver e filtrar as experiências de todos...
- Conferir site do projeto sobre capacitação de professores em http://eiffel.ilt.columbia.edu/) realizado por Cristiana Assumpção por ocasião dos trabalhos de mestrado e doutorado em NY, na Columbia University
- Capacitar não só os professores, mas também os responsáveis pelo cuidado com a tecnologia (suporte técnico) e, principalmente, os diretores e coordenadores; pensarmos em um plano que envolva todos os níveis de funcionários da escola.
- O professor precisa de toda uma infra-estrutura de suporte para poder implementar e sustentar um bom projeto que integre a tecnologia
- A direção precisa entender que o professor precisa de espaço só dele para trabalhar e desenvolver suas atividades, precisa de tempo (de preferência remunerado) para se reunir com colegas e desenvolver as atividades, precisa ter acesso rápido e fácil ao equipamento, entre outras coisas
- Capacitar sempre um grupo de professores de uma mesma escola
- Para que depois um dê apoio ao outro quando estiverem sozinhos e forem tentar multiplicar o que aprenderam
- Um ajuda o outro a tirar dúvida, a avaliar se a atividade está indo bem, a superar obstáculos do dia a dia, e assim por diante
- Criar uma capacitação customizada
- Com alguns elementos básicos em comum, mas elementos moldados para a cultura específica da escola onde o professor trabalha
- O melhor é que grande parte da capacitação seja realizada dentro da própria escola do professor. É aí que vai entrar o benefício de ter o "curso" online, com um facilitador local para dar o apoio.
- Criar um repertório de atividades modelo para o professor ter como guia nos momentos iniciais até ele estar confortável o suficiente para começar a criar seus próprios materiais
- Oferecer bastante oportunidade de trocas de experiências, com outras disciplinas, séries, e escolas
- O professor se sente menos solitário em seus esforços e ainda aprende bastante com os colegas
- Nos EUA, muito do preparo do professor tem sido feito "in-service", ou seja, como uma capacitação depois que ele já está dando aula. O ideal seria ter os dois: "pre-service"(durante a faculdade) e o "in-service" para aperfeiçoamento contínuo complementando o que ele já aprendeu; o curso na faculdade poderia justamente dar todas as bases e fundamentações teóricas, e a capacitação então aproveitaria que ele está já dando aula para trabalhar a sua prática inovadora
- Podemos suprir algumas das falhas hoje existentes nas universidades se pensarmos em formação de parcerias entre estas e as empresas, escolas básicas públicas e privadas e outras entidades que lidam com educação (sejam ONGs, fundações, centros comunitários, etc.)
- Temos já muitos modelos bons de uso de tecnologia e materiais e atividades prontos que podemos compartilhar e aproveitar
- Acho importantíssimo o professor também receber um laptop para que possa adquirir alguma fluência digital, teria que ter um bom projeto pedagógico, e teria que ter material para o bom uso de laptops
- Processo gradual de apropriação da tecnologia pelos professores
- Diferentes realidades dos professores de cidades do interior e professores de metrópoles como São Paulo podem desencadear a necessidade de dois processos de capacitação de professores, um para cada um destes cenários.
- Observar os exemplos de valorização da capacitação de professores através do acréscimo de pontos no currículo
Ao projeto
- Não precisamos ficar esperando as universidades alcançarem as condições ideais, e nem elas precisam ser as únicas a terem que se encarregar desse tipo de trabalho.
- Está mais do que na hora de criarmos um programa nacional de inclusão digital; seja com o projeto do MIT, ou, melhor ainda, por que não com um projeto nosso? Acredito que temos condições de desenvolver a tecnologia nós mesmos de maneira a atender melhor ainda nossas necessidades
- Uma das chaves para criarmos esse programa é a formação de parcerias, onde um pode complementar o outro.
- Criação de um projeto político-pedagógico
- Políticas públicas, gerais e integradas de formação de professores, gestores
- Abertura de acesso à comunidade escolar.
- Ações de aprendizagem incluindo tecnologias
- Comportamento de trabalhar em grupo (3 crianças por computador) que foi identificado em um estudo de caso na Índia.
À distribuição gratuita:
- Celebração de um acordo ou algo em troca (projetos, por exemplo)
- Criar um sistema de troca, para o aluno sentir o valor e a responsabilidade pelo que ele está recebendo. Nem que seja a criação de algum projeto onde a criança produza alguma coisa que demonstre domínio do uso da máquina e o que ela oferece. Poderia se promover uma exposição de trabalhos para demonstrar o resultado positivo que tal investimento trouxe, um trabalho feito no computador para ajudar a comunidade, juntando assim com a formação de um bom cidadão em todos os sentidos, ou algo assim
À responsabilidade civil:
- Palestra sobre o Tema Ética Digital
- Programa on-line para trabalhar questões sobre ética com os usuários... alunos e professores.
- Conferir trabalho da USP, da Cidade do Conhecimento - Educarede da Lílian Starobinas. Eles estão justamente tentando criar um projeto com professores e alunos que inclui essa análise ética.
Aos excluídos:
Tecnologia de maneira acessível a todas as classes, e com mais liberdade de escolha, deixando o consumidor ser o determinador do que deve estar presente na máquina (pelo que ele pede para usar, não pelo que alguns políticos acreditam ser melhor para todos).
À falta de capacitação dos professores:
"peer to peer learning" onde os alunos trabalhariam uns com outros; conferir site http://www.co-operation.org/ como exemplo desta filosofia
Conferir livro de Fernando Almeida,
que fala de LOGO e do pensamento de Papert: EDUCAÇÃO e INFORMÁTICA (Editora Cortez)
Dinheiro para software
Para mim o ideal seria vender o primeiro lote de laptops por $102 e investir um milhão na preparação de professores e outro milhão em programadores que melhorassem o software (o Squeak )para que pelo menos os 10% de crianças com maior afinidade pudessem descobrir todo o potencial da máquina independentemente dos resultados do primeiro investimento.
DVD
Conferir DVD interessante chamado "Squeakers" sobre o trabalho do Alan Kay nas escolas, feito pelos alunos da Ball State University em 2002 (45 minutos)
Nome
O nome e o conceito têm que ser outros (não OLPC): sugiro Projeto LEsT = LAPTOP para a ESCOLA TODA [LEsT]
O conceito deve ser outro:
o Laptop (ou outros modelos, telas planas, lab de baixo custo, ... Ou totens) fazem parte do projeto político pedagógico da escola, ou da rede de municípios ou do município ou de uma dada região. Este projeto supõe um plano de aprendizagem e ensino para as prioridades da qualidade social da educação: leitura das múltiplas linguagens, escrita do mundo concreto, análise dos problemas sociais, literatura, desenvolvimento de pensamento e habilidade científicas, planos de inclusão cultural da região etc...) . Para este plano que produzirá tais resultados pedagógicos e educacionais e de cidadania nossas escolas precisam de tantos computadores para alunos professores gestores, funcionários, e para a comunidade. Etc É só para abrir esta frente. Não há profundidade nesta proposta mas um princípio. Trata-se de um projeto para a ESCOLA PUBLICA ENQUANTO UNIDADE BÁSICA DE APRENDIZAGEM, e não colocar no aluno ISOLADO a total tarefa de aprender.
Conferir links
sobre as atividades da Cidade do Conhecimento (USP) que podem fornecer alguns subsídios para utilização das TICs na Educação.
"Ações Estruturadoras", Livro Verde "Sociedade da Informação no Brasil" (MCT, 2000):
- articulação entre setor publico e empresas privadas
- aumentar a informatização da rede publica de ensino
- capacitar o professorado
- utilização de SW livre em educação
- geração e difusão de materiais didáticos para as TICs
- construção e distribuição de pacotes tecnológicos de baixo custo
- implantação de centros comunitários com TICs
- fomento ao desenvolvimento de metodologias de ensino com TICs
Conferir as atividades
da EMEF Brasil-Japão: http://www.flogao.com.br/jornalbj
http://www.e-duc.com - Projeto Caderno Digital, pioneiro na proposta de 1 Laptop por aluno desenvolvido no Paraná no ano de 2002
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